Engenheiros 10.000 destinos
Na minha opinião um do melhores albuns q ja ouvi com musicas para ouvir e pensar
Nos seus primeiros quatro discos, os Engenheiros do Hawaii foram a grande banda do contra do Rock Brasil. Uma aversão à modernidade da música pop e aos lances previsíveis dos seus contemporâneos, somada a letras de grande sinceridade, com muitos jogos de palavras, fizeram do combo liderado por Humberto Gessinger uma espécie de reserva moral da música jovem brasileira. De tanto ser cabeça dura, a banda cometeu lá os seus excessos – nos discos O Papa é Pop (1990), Várias Variáveis (1991) e Gessinger, Licks & Maltz (1992), o que os Engenheiros tinham de melhor, tanto em termos de som quanto de visual e letra, virou piada através do desgaste. Alguns discos bons, outros mais ou menos em seguida, e a banda (hoje apenas com Gessinger como força criativa) chega ao 12o disco. Pois bem: em 10.000 Destinos os Engenheiros não são mais aquela banda do contra. O ao vivo reforça a eficiência entertainer de roqueiros, com público cantando junto os principais sucessos, como Infinita Highway. Na maior parte das vezes, as músicas foram renovadas para o bem, como Toda Forma de Poder (com participação do gaiteiro Borghettinho), Alívio Imediato, Era Um Garoto..., O Papa é Pop (em versão eletro-disco, meio Do Ya Think I´m Sexy), Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém e Somos Quem Podemos Ser (que, como próprio Humberto admite, ficou "Azymuth"). Comparando-se com o primeiro e histórico ao vivo dos Engenheiros, Alívio Imediato, bate porém uma saudade da heróica inocência da banda na época.
Nos seus primeiros quatro discos, os Engenheiros do Hawaii foram a grande banda do contra do Rock Brasil. Uma aversão à modernidade da música pop e aos lances previsíveis dos seus contemporâneos, somada a letras de grande sinceridade, com muitos jogos de palavras, fizeram do combo liderado por Humberto Gessinger uma espécie de reserva moral da música jovem brasileira. De tanto ser cabeça dura, a banda cometeu lá os seus excessos – nos discos O Papa é Pop (1990), Várias Variáveis (1991) e Gessinger, Licks & Maltz (1992), o que os Engenheiros tinham de melhor, tanto em termos de som quanto de visual e letra, virou piada através do desgaste. Alguns discos bons, outros mais ou menos em seguida, e a banda (hoje apenas com Gessinger como força criativa) chega ao 12o disco. Pois bem: em 10.000 Destinos os Engenheiros não são mais aquela banda do contra. O ao vivo reforça a eficiência entertainer de roqueiros, com público cantando junto os principais sucessos, como Infinita Highway. Na maior parte das vezes, as músicas foram renovadas para o bem, como Toda Forma de Poder (com participação do gaiteiro Borghettinho), Alívio Imediato, Era Um Garoto..., O Papa é Pop (em versão eletro-disco, meio Do Ya Think I´m Sexy), Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém e Somos Quem Podemos Ser (que, como próprio Humberto admite, ficou "Azymuth"). Comparando-se com o primeiro e histórico ao vivo dos Engenheiros, Alívio Imediato, bate porém uma saudade da heróica inocência da banda na época.
1. A Montanha
2. Infinita Highway
3. A Promessa4. Ninguém = Ninguém
5. Parabólica
6. Toda Forma de Poder
7. Refrão de Bolero
8. Somos Quem Podemos Ser
9. Pra Ser Sincero10. Piano Bar
11. Ilex Paraguariensis + Alívio Imediato
12. Terra de Gigantes
13. Era um garoto, Que Como Eu, Amava os Beatles e os Rolling Stones
14. Ouça o Que Eu Digo, Não Ouça Ninguém
15. O Papa é Pop
Bônus (inéditas gravadas em estúdio)
16. Números17. Rádio Pirata
18. Novos Horizontes
19. Quando o Carnaval Chegar
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